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Trabalho remoto: como manter o bem-estar emocional dos colaboradores

Em contextos de crise económica marcados por uma grande incerteza e com muitos funcionários a trabalhar remotamente, os problemas relacionados com o bem-estar emocional tendem a agravar-se, manifestando-se, por exemplo, num aumento da ansiedade, da depressão ou da solidão.

Estas e outras patologias de saúde mental acabam por ter um impacto negativo no desempenho profissional de cada colaborador. Complicações associadas a estes estados mentais, como noites mal dormidas, irritabilidade, baixa autoestima ou angústia, traduzem-se em dificuldades no trabalho, mesmo num cenário de home-office, como a procrastinação, o erro ou a lentidão na tomada de decisões.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a economia mundial perde anualmente cerca de mil milhões de dólares só devido ao absentismo decorrente da ansiedade e da depressão. No momento adverso atual, a tendência é para que este número dispare. Para as empresas, o somatório desta realidade é uma menor produtividade dos trabalhadores, mais custos com planos de saúde e um impacto negativo nas suas contas.

Como minimizar estes custos, garantindo o bem-estar emocional dos colaboradores? A palavra de ordem é prevenção.O crescimento do trabalho remoto e do confinamento social exigem atenção redobrada por parte das empresas, que devem estar conscientes do impacto do bem-estar emocional no rendimento e na produtividade dos seus colaboradores.

De acordo com um recente relatório sobre saúde emocional da Aon, 85% dos empregadores entrevistados acreditam que têm um papel importante no apoio ao bem-estar emocional dos seus trabalhadores, no entanto, 80% afirmam não ter orçamento para realizar investimentos deste tipo.

Muitas empresas providenciam as mais diversas formações, nomeadamente sobre segurança, privacidade de dados, etc. Para responder ao contexto atual de incerteza, estes planos de formação devem igualmente incluir ações para melhorar o bem-estar emocional dos trabalhadores, de preferência, adaptadas caso a caso, já que uma abordagem única não se adequará aos diferentes perfis dentro da empresa.

É, pois, importante ajudar os funcionários a sentirem-se valorizados e a alinharem o seu trabalho com a sua personalidade, garantindo que se sentem o melhor possível nesta conjuntura de especial vulnerabilidade.

Outra aposta que as empresas podem fazer é facilitar o acesso remoto dos trabalhadores à saúde digital, ou mHealth(mobile health), um conjunto de ferramentas tecnológicas  que permite aos colaboradores fazer a própria gestão da saúde e bem-estar usando, por exemplo, dispositivos móveis, e interagindo diretamente com os profissionais de saúde.

Por último, outra medida importante para as empresas responderem melhor a períodos de incerteza e a garantirem a fiabilidade da aplicação do conjunto de ações de melhoria do bem-estar emocional é o investimento em consultoria profissional. A Aon disponibiliza soluções especialmente concebidas para este efeito, ajudando as empresas a preparar um plano para que cada colaborador esteja no melhor das suas capacidades, mesmo num cenário de home-office, providenciando as ferramentas necessárias para que consigam encarar o trabalho e a vida pessoal com mais confiança.